sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Íris Macedo

Faz de Conta
 

 
- Faz de conta que sou oliveira
- Eu serei a sua herdeira
 
- Faz de conta que sou oceano
- Eu serei o seu peixinho
 
- Faz de conta que sou máscara
- Eu serei quem te vai esconder
 
 Faz de conta, faz de conta...


Filipa Nobre

Faz de Conta...
 


- Faz de conta que sou gata
- Eu serei a mais esbelta.
 
- Faz de conta que sou ventoinha
- Eu serei a mais ventosa.
 
- Faz de conta que sou caderno
- Eu serei o mais esperto.
 
Faz de conta, faz de conta ...

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Margarida Carvalho


Eu tenho um peixe
E quero um coelho
Eu quero muito
Ter um espelho

Um momento
Bem cinzento
Isto é um sismo?
É hipnotismo

Tenho o chinelo
No pé
Que horror
Que chulé

Gosto muito
De golfinhos
Gosto deles
Pequenininhos

Rafael Patronilo



DA MINHA JANELA EU VEJO

Da minha janela eu vejo aquilo que poucos vêem. Vejo erva verde, lindas florestas, paisagens incríveis, ao fundo uma serra e um rio que no Atlântico termina. Isto tudo num pequeno retângulo que finge ser a moldura desta linda imagem.
Da minha janela eu vejo aquilo que todos queriam poder ver. Vejo uma área verde em vez de um ambiente sujo, com prédios enormes, carros a poluírem o ar e o som. E é assim que eu gosto de viver.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Francisco Guimarães

DA MINHA JANELA EU VEJO
 
Da minha janela eu vejo
Golfinhos a saltar,
Pássaros a voar
E piriquitos a cantar.
 
Da minha janela eu vejo
Um cão a ladrar,
Uma rapariga a chorar
E um ladrão a assaltar.
 
Da minha janela eu vejo
Pessoas a gritar,
Soldados a marchar
E juízes a mandar.
 
Da minha janela eu vejo
Flores a crescer,
Pássaros a morrer
E pão a cozer.

Margarida Carvalho

DA MINHA JANELA EU VEJO
 
Da minha janela eu vejo
Os passarinhos a cantar,
A relva bem verdinha
E as crianças a brincar.
 
Da minha janela eu vejo
Um novo dia a nascer,
As flores coloridas
A balançar e a nascer.
 
Da minha janela eu vejo
Uma menina com um laço,
O mar muito azul
E um belo peixe-palhaço.
 
Da minha janela eu vejo
Uma borboleta viva.
Não é nada, é um desenho.
É a escrita criativa.


Ricardo Freitas

 
 
Rato que anda por todo o lado,
Infante porque gosta de descobrir novas coisas,
Carteiro porque está cheio de papéis na mala,
Arara porque está sempre a falar,
Rinoceronte porque é muito assustadiço,
Duche porque adora estar limpo,
Orca porque ocupa muito espaço.
 
Feiticeiro porque está sempre a magicar,
Rolha porque se agarra àquilo de que gosta,
Elefante porque tem orelhas grandes,
Iguana porque gosta de muitas cores,
Tartaruga porque tem muita preguiça,
Arco porque atira flechas muito rapidamente,
Santo porque protege todos os familiares.

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Ana Catarina Santos

 
 
A importância das rosas
As rosas são tão importantes como o coração é para nós.
O seu perfume acorda todos os sentidos!
Qual das suas saias vermelha, branca ou cor-de-rosa, podemos considerar mais bonita?
Escolher uma é injusto, pois somos todos responsáveis por aquilo que cativamos.

Núria Costa e Beatriz Pereira

Da minha eu vejo
 
Da minha janela eu vejo
um sol que brilha na minha noite.
Da minha janela eu vejo
árvores que purificam o ar.
 
Da minha janela eu vejo
uma casa na árvore.
Da minha janela eu vejo
um poema de encantar.
 
Da minha janela eu vejo
pássaros a cantar.
Da minha janela eu vejo
coelhos a brincar.
 
Vejo uma menina a ler à sombra,
à sombra de uma árvore,
à mesma sombra a que eu lia
os meus livros de rimar.
 
Vejo uma horta a crescer,
plantas a florir,
frutos a nascer
e o meu malmequer a dormir.
 
Vejo umas ondas a cair
e um barco a navegar,
sereias a sorrir.
Os navegadores querem encantar.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Gustavo Guerreiro

DA MINHA JANELA EU VEJO
 
 
Da minha janela eu vejo
um pequeno percevejo.
 
Da  minha janela eu vejo
um grande camião.Tem
uma porta grande e a outra não.
 
Da minha janela eu vejo uma coisa,
é grande e pequenina;
não sei se é um rapaz ou
uma querida menininha.
 
Da minha janela eu vejo
um jogador de futebol,
mas na Inglaterra eles
jogam andebol.
 
Da minha janela eu vejo
uma flor bonitinha,
rosa e amarela
e é bem crescidinha.
 
Da minha janela eu vejo
um cavalo a galopar:
"bloc,bloc,bloc",
barulho na chuva
a ouvir um cavalo a galopar.

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Rafael Vidigal (6º F)

DA MINHA JANELA EU VEJO...
 
... um lindo sol e um céu limpo, árvores verdes e bem constituídas, uma estrada cheia de veículos a poluir o ar, o café do Senhor Vítor que quase não tem ninguém e onde o meu pai vai beber café e ver a bola.
A minha janela não é muito grande, mas dá para ver muito.
Tenho a sorte de ter um parque e de também o conseguir ver da minha janela. Se estiver muita gente, não vou lá. Mas, se estiver pouca, vou passear.
A minha janela é pequena, mas dá para ver como se tivesse muitas no meu quarto.

Beatriz Silva (7ºG)



A JANELA
 
A janela de onde eu observo é linda. Observo o mar lindo e calmo em dias felizes e o mar com um grande temporal, como se Tritão estivesse zangado.
Tritão, o rei do mar, é para mim um dos reis mais poderosos. Mais poderoso que Zeus em si. Ele cria as ondas e as correntes, as conchas e o coral, do mais pequeno peixe à maior das baleias.
Nos dias calmos, parece que Tritão nem existe. Não há ondas, nem a mais pequena corrente dá sinal de si, nem o mínimo peixe, nada.
Nos dias felizes há espuma à beira do mar. O mar fica tão límpido que conseguimos ver os nossos próprios pés e a areia a enrolar-se entre os nossos dedos. Conseguimos ver algumas algas que vagueiam sozinhas pelo mar.
Nos dias maus, parece que todo o mar está zangado com a vida. Anda tudo num turbilhão. As baleias dão grandes saltos na água, assim como os tubarões. Do maior ao menor cardume, tudo a nadar às voltas a fazer remoinhos. Mil trombas de água se erguem no céu.
E é assim, a minha janela!


Inês Toscano (6ºF)

DA MINHA JANELA EU VEJO...
 
Da minha janela eu vejo...
Árvores de todos os tamanhos,
De todos os verdes,
Grandes, pequenas, claras e escuras.
Da minha janela eu vejo...
Flores rosas e vermelhas,
Brancas, amarelas.
Tantas cores, enfim...
Da minha janela eu vejo...
Pássaros a voar
E a cantar.
A maioria são andorinhas.
Da minha janela eu vejo...
Tudo isto e muito mais,
Vejo o sol, vejo a chuva...
Pois da minha janela eu vejo...

Gonçalo Afonso (6º F)

DA MINHA JANELA EU VEJO...
 
Da minha janela eu vejo
Pássaros a esvoaçar,
Pessoas andantes
E abelhas a cantar.
 
Da minha janela eu vejo
Cores que se estão a misturar,
Vejo árvores em abundância
E flores a brilhar.
 
Da minha janela eu vejo
Estrelas a dançar,
Uma lua sorridente
A fazer luz ao luar.

Inês Marques Monteiro (6º F)

DA MINHA JANELA EU VEJO...

... campos e florestas, montanhas e bosques. Vejo veados a correr e pássaros a voar. Vejo um ou outro riacho e peixes a nadar. Vejo árvores a crescer e outras a tentar. Vem uma borboleta visitar-me no parapeito da janela. Eu digo-lhe:
- Olá, borboleta!
Ela abre as asas para me cumprimentar.
Da minha janela vejo...
... mares, praias.
Vejo gente na praia,
Vejo gente no mar,
Mas o que gosto mais de ver
São as ondas a passar.
A minha janela é minha amiga, porque me leva numa viagem pelo mundo e eu fico muito contente por poder passear.

Rodrigo Gomes

Pintura de Vermeer
 
 
DA MINHA JANELA EU VEJO...
 
Da minha janela eu vejo
Pinheiros a crescer
E relembro
As flores a florescer.
 
Da minha janela eu vejo
O mar azul,
A rosa vermelha
E o meu irmão Raul.
 
Da minha janela eu vejo
Um prédio a ruir,
Um pinheiro a cair
E a chuva a cair.
 
Da minha janela eu vejo
Um cachorrinho a ladrar,
Um rapaz a almoçar
E eu a rimar.
 
Da minha janela eu vejo
Meninos a correr,
Um professor a escrever
E uma águia a nascer.

 

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Guilherme Ramos

Quadro de Salvador Dalí
 
 
DA MINHA JANELA EU VEJO

Da minha janela eu vejo
os pássaros a cantarolar,
a chuva sempre a cair
e as pessoas a andar.
 
Da minha janela eu vejo
os pombos a esvoaçar,
os cães pequenos a correr
e ninguém os faz parar.
 
Da minha janela eu vejo
folhas de árvores pelo chão,
duas crianças a pisá-las
e de seguida a dar a mão.
 
Da minha janela eu vejo
o céu brilhante no alto,
uma pena a flutuar
como folha num planalto.
 
Da minha janela eu vejo
as nuvens no ar poisadas,
roçando por duas árvores
como se fossem amadas.



 
 
Frescura que é deliciosa,
Rato que gosta de roer,
Águia que voa muito veloz,
Nau que navega calmamente,
Cão que ladra muito alto,
Iguana que salta por todo o lado,
Serpente que morde,
Coelho que salta,
Orquídea que é perfeita.
 
Golfinho que nada,
Uva que sabe muito bem,
Íman que atrai os outros,
Macaco que é preguiçoso,
Arara que parece um arco-íris
Raposa que é linda,
Aranha que faz teias,
Elefante que pesa muito,
Sapo que salta muito.
 
 
Dinamite que rebenta a qualquer momento,
Açucena (que branco que eu sou!),
Ninho que aconchega toda a gente,
Íman que atrai as pessoas,
Esquilo que está sempre elétrico,
Livro que guarda os bons momentos.
 
Rato que cabe em todos os buracos,
Anel (que valioso que eu sou!),
Papoila que todos querem,
Orvalho que se estende por todo o lado,
Serpentina que salta por todo lado,
Ouriço que se protege a si próprio.

Guilherme Ramos

 
 
Galo que se ouve a cantarolar pela manhã,
Uva que é tão doce e fresquinha,
Inventor que não descansa,
Lobo que corre como um relâmpago,
Helicóptero que voa sem limites,
Eclipse que se esconde no sol e seta com a
Rapidez do relâmpago,
Mar que é bonite e refrecante,
Elefante que possui muita força.

Rinoceronte que leva tudo pela frente,
Águia que tem asas que ninguém tem,
Música que pousa nos ouvidos,
Olho que observa sem parar,
Sombra que ninguém vê.

 
 
Nuvem que sabe a algodão doce,
Umbigo que gira à volta do meu mundo,
Rosa que nasceu vermelha,
Iguana que corre muito veloz,
Açucena que eu adoro,
 
Capricórnio (que é o meu signo),
Óculos que são para ver,
Sol que serve para bronzear,
Tenda que onde eu durmo nos acampamentos, 
Águia que apoia o Benfica.
 
 
Baleia que brinca com tudo,
Engenhoca que não foi inventada,
Arara que é colorida,
Trovão que tem muita eletricidade,
Rua muito movimentada,
Iguana que não consegue mudar de cor,
Zebra que adora galopar.

Panda que come bambu
E uma hera que sobe por todo o lado,
Raposa que come fruta,
Evento que é inaugurado todos os dias,
Ilha que não é deserta,
Rato que não pára quieto,
Ave que tem muita preguiça.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

João Leal



Mau, Maria!, que o gato já mia.
Valha-nos Deus e os cavalheiros,  que andam a roubar os mealheiros.
Alô! Manuel dos chouriços, o meu avô !
Ora bolas! Porquinhos com castanholas?!
Silêncio! Vão matar o Florêncio!
Avante!, que vai cair dinheiro do elefante.
Basta!, os porquitos gastaram a minha pasta.
Muito bem! Vou buscar Jesus Cristo a Belém.

Beatriz Santos

Lengalenga

Avante!Escorreguei adiante.
Quem dera que viesse a Primavera.
Irra! Como o gato espirra.
Oxalá o pai não venha cá.
Coragem! Vamos chegar à margem.
Força! Vão todos para a forca.
Viva! Vou conhecer a Iva.
Apre !Que a porta não abre.
Mau! Cheira-me a bacalhau.
Basta! Tenho de comprar pasta.
Alô! Amanhã já não vou.
Pouco barulho!, que ainda tenho orgulho.

Inês Machado

Quem dera que tu não fosses bera!
Que horror! comi queijo com bolor!
Ai de mim que queimei o pudim!
Pouco barulho! toca a encher o bandulho!
Essa agora! chegaste mesmo na hora!
Ora bolas, és mesmo artolas!
Bravo! já consegui espetar o cravo!
Avante! deixa de ser embirrante!
Eia! deu-me a apneia!
Ó da guarda!, desapareceu-me a espingarda!
Abrenúncio! gritou o Núncio!
Alô, caiu a dentadura ao avô!

Luana Lucas

Os meus amigos do coração
Tenho amigos que são como irmãos.
Mas será que todos o são?
Não sei! Mas os bons assim se tornarão!
E esses vieram do coração.

Carolina Ferreira

 
 
Caramelo que se derrete na boca,
Amor que apaixona as pessoas,
Rato que se esconde dos perigos,
Olho que vê tudo,
Lanterna que ilumina o caminho,
Iate que navega pelo mar alto,
Nave que voa até às estrelas,
Árvore que é tão bela!
 
Folha que muda de cor com as estações,
Esqueleto que mete medo a muita gente,
Raposinha que gosta de ser matreira,
Rã que gosta de nadar,
Egito que gosta de estar quente,
Inverno que é tão frio,
Rio que gosta de estar em movimento,
Álbum de fotografias que regista os bons momentos.

Irina Pires

 
 
Índia que usa peles de animais,
Raposa que gosta de brincar,
Iate que navega depressa,
Nau que gosta de viajar mar adentro,
Abelha que está sempre à volta do mel.
 
Palavra que gosta de ser lida,
Iguana que é verde como a alface,
Raquete que gosta de se mexer,
Encomenda que é preciosa,
Sapo que gosta de pular.

Alexandre Pão Mole

 
 
Águia que voa com alegria,
Lua que incendeia a cidade,
Espada que corta,
Xilofone que toca,
Arca que esconde coisas,
Nadador-salvador que salva pessoas,
Dedo que está cheio de anéis,
Rolha que tapa a garrafa,
Escudo que protege,
 
Parede que sustenta a casa,
Árvore que cresce com folhas lindas,
Oliveira que dá sombra,
 
Mangueira que fica à chuva a noite inteira,
Óculos que ajudam a ver,
Lampreia que é deliciosa,
Estojo que guarda o material,

Gustavo Guerreiro



Guerreiro que luta com dignidade,
Urso que pode ser feroz,
Sorte que uma pessoa pode ter,
Trovão que faz barulho durante a noite,
Abelha que zumbe na flor,
Verão que dá sol o dia inteiro,
Olho que vê atentamente.

Gavião que voa sem parar,
Uva que tem muito sabor,
Elefante que pesa muito,
Rato que chia,
Rio que rasteja para o oceano,
Escaravelho que é muito pequenino,
Infante que descobriu muitas terras,
Rinoceronte que tem um chifre muito forte,
Ouvido que escuta com muita atenção.

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Beatriz Pereira (5º C)

A MINHA CADEIRA
 
A minha cadeira chama-se Rosi. Ela é cor de rosa, de madeira, com uns pés que têm rodas.
Ela é muito simpática e está sempre pronta a ajudar.
Ela nasceu no IKEA e foi lá que viveu até 2002. Uma família comprou-a e depois ofereceu-me a Rosi. Ainda bem que aquela família a comprou. Duas semanas antes de terem comprado a Rosi, a sua família e amigos foram vendidos e ela ficou sozinha … Agora ela está em minha casa e foi acolhida com o maior conforto possível. Ela não tem amigos-cadeira, mas tem uma secretária, um caixote do lixo, um roupeiro, um tapete e uma cama.
Todos são amigos dela e ela está muito feliz.

(comprovado pela Rosi)

Filipa Nobre

UMA CADEIRA ESPECIAL
  

 Vocês podem pensar que as cadeiras só servem para nos sentarmos, mas estão muito enganados, as cadeiras também têm de ser amadas pelo seu dono. Agora vou mostrar-vos a vida da minha cadeira e ela é muito especial!
Era uma vez uma cadeira chamada Senta. A Senta foi fabricada na China. Passado algum tempo foi para o Ikea, para ser vendida. Esta cadeira, tão bonita, verde amarelada, encantou o meu pai, que a comprou logo. O meu pai deu-ma e eu adorei.
Esta cadeira passou por muito mais, mas isso é uma longa história. Eu chamo-me Filipa, e tenho esta cadeira desde os 7 anos e agora tenho 10. Adoro-a, ela é linda! Mas eu só sei isto (a história da Senta) porque ela falou comigo e contou-me tudo. A Senta é uma grande amiga, uma amiga especial, que se alimenta de ar e possui alegria. Quando me sento nela sinto-me alegre, por isso dou-lhe carinho e amor. Ela ajuda-me a estudar, a confortar-me e a sentir-me bem.
Todas as cadeiras devem ser acariciadas e bem tratadas. Assim, elas vão retribuir e dar-vos alegria também.